Segundo Tarragó, a diminuição nos custos de fabricação das SOFC e também a flexibilização do combustível utilizado em seu abastecimento podem favorecer sua utilização em larga escala. “Alguns resultados da pesquisa foram satisfatórios neste sentido. Obtivemos filmes de LSM depositados sobre YSZ que apresentaram tamanho de grão reduzido, da ordem de algumas dezenas de nanômetros, e uma porosidade fina e interconectada que levou o material a apresentar um bom desempenho eletroquímico, visando a sua aplicação como cátodo de SOFC”, finalizou ele.
O trabalho foi defendido no Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Minas, Metalúrgica e de Materiais (PPGE3M) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e teve a orientação da professora doutora Vânia Caldas de Sousa, com coorientação da professora doutora Célia de Fraga Malfatti. As análises experimentais do trabalho realizadas por Tarragó foram desenvolvidas em parceria com o Instituto de Cerámica y Vidrio (ICV/CSIC), de Madri, Espanha. A banca foi formada pelos professores doutores Antônio Shigueaki Takimi, Departamento de Metalurgia/Ufrgs; Altair Sória Pereira, do Departamento de Materiais/Ufrgs; e José Ramón Jurado, do ICV/CSIC.